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Bruno raspou cabeça e cabelos foram queimados no presídio, diz polícia

Goleiro pediu para cortar os cabelos na penitenciária.
Cabelos foram queimados por agentes, para evitar novo uso desse material.

O goleiro Bruno de Souza raspou os cabelos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais.

A Secretaria Estadual de Defesa Social informou que o corte de cabelo é um procedimento padrão de higiene. E que, quando soube que teria o cabelo cortado, o goleiro pediu para que ele próprio passasse a máquina, que pertence ao presídio.

A polícia disse que ele teria feito um primeiro corte com máquina com pente 3 (que deixa o cabelo com 10 milímetros de comprimento), mas não ficou satisfeito com o resultado. Em seguida, cortou com o pente 1 (três milímetros), ficando quase careca.

Os pedaços de cabelo cortados foram queimados por agentes penitenciários dentro da cela, na frente de Bruno, para não serem usados como provas de exames de DNA, segundo a polícia. Isso foi feito para mostrar para o preso que o material não seria usado posteriormente. Normalmente, os cabelos cortados de presos são jogados fora.


Bruno pediu para raspar a cabeça no presídio, segundo a polícia (Foto: Alex de
Jesus/O Tempo/AE)

Luiz Henrique Romão, amigo do goleiro conhecido como Macarrão, também teve os cabelos raspados. Os outros quatro homens presos por suspeita de envolvimento no caso já tinham passado pelo procedimento. São eles: Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Wemerson Marques, Flávio Caetano de Araújo e Elenilson Vitor da Silva. Todos estão presos no mesmo presídio e negam o crime.

Segundo a Secretaria de Defesa Social, Bruno e Macarrão chegaram com os cabelos curtos e só agora precisaram cortá-los.

Em 2008, Bruno chegou a fazer uma promessa de só cortar o cabelo se o Flamengo fosse campeão brasileiro. O título não veio, ele manteve a promessa no ano seguinte, prometendo ficar sem mexer no cabelo até o final da Copa do Brasil. Quando estava com uma cabeleira vasta, desistiu da promessa antes do prazo. No final do ano, Bruno foi campeão brasileiro pelo Flamengo.

Suspeitos estão no Departamento de Investigações
Bruno e outros sete suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio chegaram, na manhã desta quinta-feira (29), ao Departamento de Investigações (DI), em Belo Horizonte. Ele estava dentro de um carro policial e não foi visto com o cabelo cortado pelas pessoas que aguardavam na entrada da delegacia.

Além do goleiro, foram ao DI Macarrão; a mulher do atleta, Dayanne Souza; o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales; Bola, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques e Elenilson Vitor da Silva. Na chegada ao departamento, o delegado Edson Moreira, que preside as investigações, disse que os suspeitos seriam "identificados criminalmente". Moreira não quis dar mais detalhes sobre a presença dos suspeitos no DI.

Policiais fortemente armados participaram da
transferência dos suspeitos até o DI (Foto: Alex
Araújo/Globominas.com)

De acordo com o advogado criminalista Leonardo Isaac, professor de Direito Penal da PUC-Minas, a identificação criminal é feita quando há dúvidas no reconhecimento das pessoas, e ela inclui a coleta de impressões digitais. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, os suspeitos também seriam submetidos uma nova sessão de fotos.

Ainda pela manhã, a advogada da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG) que acompanha as investigações, Cíntia Ribeiro de Freitas, compareceu ao departamento. Em seguida, a assessoria de imprensa da Polícia Civil mudou a versão do delegado, dizendo que os suspeitos foram responder a um quesionário sobre a "vida pregressa", para fornecer dados como nome completo, profissão, se é arrimo de família, estado civil, endereço, se tem emprego, dependentes, e que o procedimento faz parte do processo legal para o indiciamento formal.

Sérgio Rosa Sales está preso no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, e Dayanne, no Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, ambos em Belo Horizonte. Eles negam participação no crime.

A operação para levar os suspeitos para o DI envolveu nove veículos e 32 agentes do Comando de Operações Penitenciárias, grupo ligado à Subsecretaria de Administração Prisional.

Fonte:http://g1.globo.com/

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